o misturar minhas necessidades aos objetos e me restringir a relações de berço
me deixo enganar, penso por tempos que carícias me iluminariam,
e cada vez menos metafísico e mais carne,
me encoleiro em mãos ao redor do globo.
sinto todo ódio e cansaço apontarem pra mim.
não saem de vocês, mas dos enredos que tanto requisitei.
uma voz suave, certa, diz que
um espelho em uma mão e o coração na outra
poderiam ser transmutados em tratos bem feitos com o universo.
de dúvidas às certezas mínimas sobre a existência de Minh’alma
posso tocá-la como bom assaltante.
para que eu não mais seja
um andarilho atrás de um pedaço de
Cafuné.