nós não sabemos como sentir felicidade.
esquisita, quando chega toma formas mais comuns,
como ansiedade ou um choro tímido.
já não sabemos nem entristecer,
já que é proibido e deve ser compartilhado apenas
com objetos inanimados de um quarto qualquer.
finalmente, não sabemos nada de nosso íntimo,
desde que as paredes com o mundo a fora foi incentivada
e dominamos nosso patrimonio agora tão interno.
no mais, nos afundamos em preciosidades fechadas
com medo de tudo que é aberto.
o casulo é uma grande e passegeira prisão para uma borboleta
voar.