é em noites infinitas como essa,
nas quais você decide abraçar
(em melancolia sem fim)
que você pode finalmente olhar no espelho
e defronte teus pálidos olhos azuis,
você se reconhece.
em sorriso profundo encontra:
um grande e original amigo, namorado e paixão.
é talvez aqui e assim,
– trivialmente
onde esses ciclos intermináveis que lhe acompanham
finalmente cessam marcha.
jamais se pôde amar correndo.