talvez eu não esteja acostumado com a felicidade e ela me soe doída, pois está sempre a beira de ser levada pelo vento.
então choro
enquanto teço boas memórias breviloquentes (que não se vão no mesmo sopro que vieram) me apresso em prometer-me: quando tocar novamente essa música, lembrarei desse poema e desse dia ou mesmo de qualquer momento e qualquer dia que me deseje o belo
e serei novamente feliz.
hoje minha mãe veio ao escritório ouvimos músicas eruditas depois Pavarotti me fez emocionar e eu quero dar essa música de natal para você, Mãe
ah sim, as memórias breviloquentes que agarro firme e até transbordo pelos meus próprios olhos!
que não se vá embora.
a tudo que lembro com afinco: uma boa trilha sonora e todo meu coração.
a felicidade é todos esses arranjos e rearranjos de memórias e músicas que cultivamos do Outono ao Verão.
04.11.2021 – 3h16 am